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Nortávia concebeu projecto pioneiro de dirigível no armazém de uma têxtil
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Nortávia concebeu projecto pioneiro de dirigível no armazém de uma têxtil
Nortávia concebeu projecto pioneiro de dirigível no armazém de uma têxtil
Há sete projectos destes em todo o mundo, e um deles está em Portugal, "escondido" há quase quatro anos nas traseiras de uma empresa têxtil com sede na Maia, a Rodrilinea. Está agora pronto para ser mostrado ao mundo e tem muitos ingredientes para impressionar.
Com a dedicação exclusiva de uma equipa de sete profissionais, quatro anos de esforço e um investimento de quase dois milhões de euros, a Nortávia (uma empresa criada em 1989 e que está certificada na prestação de vários serviços de aeronáutica e aviação) está pronta para mostrar ao mundo o seu NFAP - Nature Friendly Airship Program, um dirigível aéreo pioneiro a nível mundial.
Mesmo adivinhando que há mais seis projectos de dirigíveis de última geração a ser desenvolvidos em todo o mundo, Cassiano Rodrigues, ex-piloto da Força Aérea e um dos primeiros pilotos de aviação civil executiva privada em Portugal, sabe que o projecto que está a ser desenvolvido nas suas empresas (é o dono tanto da Nortávia, como da Rodrilinea) é um projecto pioneiro. Porque é versátil, e pode chegar onde mais nenhum meio de transporte chega, pode estar no ar umas horas, ou vários dias ou meses.
Sem impactos ambientais
Mas também porque é seguro, feito à prova de queda, usa o material mais inerte de todos, o hélio, que não é inflamável nem explode, como o hidrogénio. Porque é sustentável, ao ter uma pegada de carbono nula - é exclusivamente alimentado por energia eléctrica gerada a partir de um sistema inovador que congrega um gerador de biocombustível, baterias, células fotovoltaicas e um motor eléctrico, integrando um outro sistema que permite que o dirigível seja conduzido autonomamente, sem necessidade de incluir qualquer piloto a bordo.
E porque é escalável, tanto pode ser construído para levar quatro passageiros como quarenta. "Os parceiros que aparecerem na fase de comercialização é que vão decidir", disse Cassiano Rodrigues, admitindo que as razões que o levaram a diversificar as suas áreas de negócio, mas num investimento tão avultado, sem retorno imediato, é a certeza do seu potencial. A aposta na inovação, acredita, trará muitas oportunidades de negócio.
A ideia de desenvolver um dirigível surgiu-lhe de forma quase fortuita há cerca de seis anos. Habituado a ver as paisagens a partir do céu (nas muitas milhas que percorreu aos comandos dos muitos aviões que pilotou) foi a fazer as sinuosas estradas que serpenteiam o Douro que acreditou que aquela seria uma paisagem para ver dos céus, e, de preferência, devagar.
Se por agora todas as aeronaves - ou melhor, todos os meios de transporte - precisam de infra-estruturas de acesso, rapidamente se lembrou que faltava um veículo que chegasse aos lugares mais inóspitos, onde não haja, nem precise de haver, infra-estruturas. "Se indivíduos em 1936, com tripas de carneiro e tecidos feitos de papas de centeio, conseguiram pôr dirigíveis a voar, por que é que, com toda a tecnologia que agora existe, desde instrumentos de navegação, a materiais compósitos, não se pensa em algo que não ande a jogar lixo na atmosfera, como todos os outras fazem?", questionou Cassiano Rodrigues.
Tudo começou com uma ideia vocacionada para o turismo, mas quatro anos de investigação, concepção e engenharia de produto, conceberam uma aeronave que pode ter muitas outras funcionalidades. "Lembramo-nos das missões de vigilância da floresta, da orla costeira, dos pipelines de petróleo", acrescenta Hugo Palma, da direcção de I&D da Nortávia, e que liderou esta equipa e este projecto, que contou com um co-financiamento comunitário do Programa Operacional Regional do Norte, o ON.2, de cerca de 500 mil euros.
Mas, aqui, mais do que nunca (até porque se trata de uma aeronave) só o céu é o limite: o transporte de carga é também uma das missões deste dirigível, alargando as suas potencialidades. Os testes já efectuados permitiram ter a certeza de oferecer um meio de transporte cujo custo quilómetro/tonelada é comparável ao do transporte rodoviário. A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N), depois de ter acompanhado e facilitado o acesso do projecto aos financiamentos comunitários, pretende continuar a facilitar o desenvolvimento de um modelo de exploração, com objectivos de industrialização e comercialização.
"A conquista de investimentos no projecto será facilitada pela credibilidade científica e pelas suas vantagens competitivas", assim como pelo reconhecimento da Nortávia junto de entidades internacionais de relevo no sector", afirma fonte oficial da CCDR-N.
In: http://economia.publico.pt/Noticia/nortavia-concebeu-projecto-pioneiro-de-dirigivel-no-armazem-de-uma-textil_1497600
Muito interessante, ainda para mais envolvendo a Maia, a minha cidade
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