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Mensagem  Admin_jmv33 9/9/2011, 14:28

Aluno de Aeronáutica seleccionado para o Erasmus Mundus

Um dos cursos de mestrado com mais impacto na área das Engenharias vai contar pela primeira vez com a presença de um aluno português. Tiago Rebelo, licenciado em Engenharia Aeronáutica pela Universidade da Beira Interior é um dos 40 estudantes, seleccionados entre várias centenas, a integrar o programa desenvolvido em várias universidades.

A sétima edição do programa internacional de mestrado “Erasmus Mundus Master Course in Space Science and Technology – Space Master” conta, pela primeira vez, com um estudante luso. Tiago Rebelo, que terminou este ano a sua licenciatura na UBI está já a preparar as malas para rumar à Alemanha, onde no próximo mês de Outubro começam os trabalhos deste curso de dois anos.
O aluno da UBI é o primeiro estudante nacional a integrar esta formação que reúne os melhores estudantes de todo o mundo na área da Aeronáutica.
O Erasmus Mundus é um curso de mestrado internacional com duplo diploma leccionado por um consórcio de universidades reconhecidas internacionalmente e entre as quais se destacam a Cranfield University, do Reino Unido; a Universidade de Toulouse, France; Julius-Maximilians University of Wuerzburg, Alemanha; Lulea University of Technology, Suécia; Universidade de Tóquio, Japão; Utah State University, Estados Unidos da América; Shanghai Jiao Tong University, da China, entre outras. Tiago Rebelo começará a desenvolver os seus estudos na Alemanha, mas vai passar por universidades de mais três países, ao longo do programa.
Depois de ter sido seleccionado entre mais de 350 candidaturas apresentadas só este ano, o aluno da academia beirã espera “tirar o maior proveito possível do desafio, isto é, numa primeira fase tentarei apreender conhecimentos novos, provenientes de grandes especialistas na área, para depois poder aplicar estes conhecimentos na consecução de uma tese de mestrado que possa merecer algum crédito. O programa possibilita que se escolha a universidade de acolhimento na qual se gostaria de fazer a tese, tendo em conta a área de estudos na qual a universidade se considera especialista, no meu caso, gostaria de poder fazê-la em Cranfield, pois esta instituição possibilita o aprofundar de conhecimentos na área da Dinâmica e Controlo de Sistemas Espaciais, área essa que me parece muito interessante e com grande potencial. No entanto, nesta altura ainda é cedo para adivinhar as linhas de investigação pelas quais enveredarei, a seu tempo terei oportunidade de descobrir qual a área que mais me fascina”.
Mas se as expectativas estão em alta para Tiago Rebelo, já os apoios parecem não estar ao mesmo nível. “Apesar de todo o esforço que empreguei na procura de bolsas e apoios que me permitissem aliviar o esforço financeiro que realizar um programa deste tipo implica, vi todas as portas serem fechadas, não tendo conseguido até ao momento nenhum tipo de ajuda, sobretudo da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ou mesmo do seu Gabinete do Espaço”, confessa.
A participação no Erasmus Mundus, “sobretudo numa área de tão grande desenvolvimento científico e tecnológico”, cria também em Tiago Rebelo um conjunto de novas metas e esperanças para o futuro. A oportunidade agora conseguida “abre muitas portas, contudo é importante manter os pés na terra e perceber que a admissão no programa é apenas um pequeno passo, mais importante do que ter sido admitido é conseguir concluir o programa”, acrescenta. Para já, a maior ansiedade deste engenheiro formado na UBI passa por perceber “qual será o meu nível de conhecimento relativamente a todos os outros participantes, dado que as origens de cada estudante são muito distintas, a longo prazo logo terei a oportunidade de pensar que rumo quero seguir e que destino darei aos conhecimentos que adquirir durante o programa, no entanto para já o importante é aplicar o meu esforço na realização do mesmo”.

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Mensagem  Admin_jmv33 1/10/2011, 18:19

Já agora aproveito e faço aqui um Up...

O mesmo aluno, Tiago Rebelo, fez há uns tempos um excelente post no exames.org, com qual me identifico bastante!

Decidi criar este tópico para que finalmente se possa desmistificar toda a nuvem de poeira que ronda em torno do curso de Eng. Aeronáutica da Universidade da Beira Interior e da sua eterna comparação com o curso de Eng. Aeroespacial do IST.

Antes de mais, cabe-me dizer que de modo grosseiro a população em geral não faz a mínima ideia do que trata qualquer um destes cursos. Pegou moda e toda agente pensa que quer ser Eng. Aeroespacial/ Aeronáutico e ir para a NASA ou para a Boeing.

Deste modo, começo por dizer que o curso de Eng. Aeroespacial e o curso de Eng. Aeronáutica são em tudo semelhantes, afinal tratam a mesma área e no máximo a diferença estará em duas ou três cadeiras ao longo dos 5 anos (independentemente de no IST o curso ser mestrado integrado e na UBI estar dividido em 2 ciclos).

Estando este pressuposto aceite, surge uma outra questão essencial: “ O curso de Eng. Aeroespacial é melhor que o de Eng. Aeronáutica?”. Esta é uma questão mais do que pertinente.
Se compararmos as Universidades onde são leccionados os cursos é óbvio que o IST é das duas a mais conceituada tendo um maior peso no currículo de qualquer aluno. No entanto, e com o passar dos anos a UBI e mais especificamente o curso de Eng. Aeronáutica tem se tornado um peso pesado da Engenharia em Portugal, estando a cada dia mais próximo do curso ministrado no IST.

Infelizmente este mérito (ainda) é pouco reconhecido à UBI especialmente no nosso Portugal dos “pequeninos”. Ao contrário do que se julga o curso ministrado na UBI é altamente reconhecido fora de portas. Ou seja, os Eng. Aeronáuticos são mais prestigiados na Europa do que no seu país. Em Portugal, infelizmente, ainda existe por parte da opinião pública (e por vezes de alguns empregadores pouco conhecedores dos cursos) a ideia de que ou se é do Técnico ou não se é bom. Algo do género: “ Mais vale um Eng. Aeroespacial do Técnico que tirou o curso em 10 anos e finalizou com média de 10, do que um Eng. Aeronáutico da UBI que fez tudo certinho e tem uma belíssima média”.

No que às condições e aos apoios das Instituições aos seus cursos diz respeito, apenas posso falar da situação que conheço, ou seja, a da UBI. A UBI tem uma estrutura de apoio em torno do curso de Eng. Aeronáutica, verdadeiramente boa. Existem laboratórios de todo o tipo, com os mais variados recursos à disposição. Existe ainda um hangar, onde se pode construir todo o tipo de projecto, nomeadamente na área da aviação ligeira ou não tripulada (UAV’s).

Quanto aos docentes, mais uma vez, falo com conhecimento de causa, os Professores do curso de Eng. Aeronáutica da UBI são altamente qualificados, uma grande maioria tirou os seus doutoramentos lá fora, outros tiraram mesmo no Técnico e mais recentemente começam a existir docentes que tiraram o seu Doutoramento e fizeram todo o seu percurso académico na UBI. Grande maioria destes docentes são também investigadores que publicam trabalhos de grande qualidade todos os anos. Obviamente que no Técnico acontecerá o mesmo, e a docência será obviamente muito qualificada também.

Quanto à pergunta que toda a gente coloca: “ Mas e saídas profissionais? E remunerações?”. No meu entender, esta é uma questão de uma subjectividade muito elevada. Ora vejamos, depende de vários factores, tais como: Qual a área em que se pretende trabalhar; Qual a média de curso; Quais as capacidades extracurriculares demonstradas em CV; Qual o país onde se pretende exercer; entre outras.

Posto isto, no meu entender, cada caso é um caso, e generalizar é sempre um risco. Comparando IST e UBI, em termos estatísticos ambos têm aprox. 100% de empregabilidade, em ambos os cursos já saíram alunos para a F1, ESA, Rolls Roice, TAP, OGMA, AirBus, Boeing, etc. Em ambos os cursos, existem alunos que vão fazer o doutoramento no exterior, em outras universidades por esse Mundo fora, de prestígio inegável.

Assim sendo, e esperando ter desfeito a enorme poeira que ronda em torno da UBI e do seu curso de Eng. Aeronáutica, finalizo dizendo que, aquilo que me chateia não é o facto de muita gente preferir o IST em vez da UBI, isso vai da opinião e das motivações de cada um. Aquilo que me entristece é o facto de ter de existir um menosprezo no que ao curso da UBI diz respeito.

Especialmente por parte de uma opinião pública pouco informada, e nada conhecedora.

Assim, resta-me referir ao que me toca e dizer que, apesar de ser da zona de Lisboa, apesar de ter notas para entrar no IST, apesar de achar que estaria à altura de tal curso, preferi, vir para a UBI, vir para a Covilhã (cidade com uma qualidade de vida muito superior a Lisboa), vir para o curso de Eng. Aeronáutica. Por algumas simples razões, a primeira é que tendo algum conhecimento do Técnico entendi que aquele não era o ambiente em que eu queria estudar, aquele não era o sítio onde eu me queria formar e essencialmente (dadas as estatísticas) aquele não era o sítio onde eu queria passar mais do que 5 anos a estudar. A segunda prende-se com o facto de no meu entender na UBI, poderia ser melhor, demonstrar mais qualidades, sobressair-me em relação aos outros alunos, e quem sabe enveredar por trilhos mais audazes.

Neste momento estou no último ano da licenciatura, tenho uma média que considero boa, já fiz investigação na área do espaço financiada pela FCT (curioso? Talvez). Faço parte de alguns grupos de investigação, trabalho com vários docentes. Estou actualmente a ponderar a hipótese de começar no decorrer deste ano a preparar a minha tese de mestrado e quem sabe realizar o mestrado no exterior. O mais importante de tudo, não sou um caso raro. Como eu existem outros alunos, que investigam, publicam artigos, vão estudar para outras universidades de renome internacional na área e por vezes até existem alguns que conseguem ser independentes graças a algumas bolsas de investigação e de mérito que vão recebendo.

Deste modo, espero ter retirado alguma da neblina que ronda em torno deste curso. E possivelmente ter aclarado as ideias de muito boa gente.

Quem sabe num futuro próximo consigamos ter na UBI uma média de entrada semelhante à do Técnico e talvez nessa altura se dê mais valor ao que de bom o nosso país têm. Sem comparar algo que por e simplesmente, nem deveria ser comparado. O que é bom, é bom e ponto.

É bom lembrar que cada um faz o seu trilho, e não são necessariamente todos iguais, independentemente de as escolhas serem semelhantes.

Caso necessitem de algum esclarecimento, estou disponível para ajudar.

Os melhores Cumprimentos.
In: http://www.exames.org/index.php?option=com_jfusion&Itemid=56&jfile=viewtopic.php&f=37&t=9864&p=1127942#p1127942

fixe bowdown
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