Saídas Profissionais e Perspectivas de emprego [Empresas e cargos]

Boas malta!

Por aqui ainda andam poucos alunos da Aeronáutica, mas com o tempo acredito que vamos crescer!

Num curso onde a empregabilidade anda à volta dos 95%, é de esperar que existam bastante ofertas de emprego. Então, quando acabarem o curso, que perspectivas têm? Isto é, trabalhar em que empresas e em que cargos?

Retirado do site da UBI:

Saídas Profissionais

Actividades de planeamento da concepção, fabrico e operação de aeronaves;
Actividades de manutenção e exploração de meios aeronáuticos;
Gestão de sistemas relacionados com aeronaves e suas operações;
Actividades de investigação e desenvolvimento no campo aeroespacial;

Abraço

ehpa sinceramente como as coisas estao se arranjar algum emprego na area era bom e pelos visto 95 % é bastante bom
eu gostava de trabalhar no estrangeiro na Airbus, Rolls Royce, F1, etc...

se calhar nao passam de sonhos mas vou tentar realiza-los

Vegoth escreveu:ehpa sinceramente como as coisas estao se arranjar algum emprego na area era bom e pelos visto 95 % é bastante bom
eu gostava de trabalhar no estrangeiro na Airbus, Rolls Royce, F1, etc...

se calhar nao passam de sonhos mas vou tentar realiza-los

Não é nenhum sonho

Olha, pelo que li este curso ainda é dos que tem melhores perspectivas em termos de oferta de emprego e salários. E depois arranjar emprego no estrangeiro também é muito fácil, quando falei com o Filipe (o outro admin) ele disse-me que conhece um aluno que também foi trabalhar para a Rolls Royce

Mas tenho uma dúvida, não sendo Eng. Mecânica, que tipo de cargos se tem nessas empresas (indústria automóvel, ...)

Abraço

Admin_Psittacus escreveu:

Vegoth escreveu:ehpa sinceramente como as coisas estao se arranjar algum emprego na area era bom e pelos visto 95 % é bastante bom
eu gostava de trabalhar no estrangeiro na Airbus, Rolls Royce, F1, etc...

se calhar nao passam de sonhos mas vou tentar realiza-los

Não é nenhum sonho

Olha, pelo que li este curso ainda é dos que tem melhores perspectivas em termos de oferta de emprego e salários. E depois arranjar emprego no estrangeiro também é muito fácil, quando falei com o Filipe (o outro admin) ele disse-me que conhece um aluno que também foi trabalhar para a Rolls Royce

Mas tenho uma dúvida, não sendo Eng. Mecânica, que tipo de cargos se tem nessas empresas (indústria automóvel, ...)

Abraço

Departamento de aerodinâmica

Sim, chegar à Airbus não é impossível, apenas é muito dificil, independentemente de onde se tira o curso, mas com trabalho pode-se chegar lá um dia.

Admin_SukhoiLover escreveu:

Admin_Psittacus escreveu:

Vegoth escreveu:ehpa sinceramente como as coisas estao se arranjar algum emprego na area era bom e pelos visto 95 % é bastante bom
eu gostava de trabalhar no estrangeiro na Airbus, Rolls Royce, F1, etc...

se calhar nao passam de sonhos mas vou tentar realiza-los

Não é nenhum sonho

Olha, pelo que li este curso ainda é dos que tem melhores perspectivas em termos de oferta de emprego e salários. E depois arranjar emprego no estrangeiro também é muito fácil, quando falei com o Filipe (o outro admin) ele disse-me que conhece um aluno que também foi trabalhar para a Rolls Royce

Mas tenho uma dúvida, não sendo Eng. Mecânica, que tipo de cargos se tem nessas empresas (indústria automóvel, ...)

Abraço

Departamento de aerodinâmica

Sim, chegar à Airbus não é impossível, apenas é muito dificil, independentemente de onde se tira o curso, mas com trabalho pode-se chegar lá um dia.

Obrigado

Depois de uma conversa com amigos sobre trabalhar no estrangeiro, fiquei a pensar... como são as oportunidades de emprego neste curso em Portugal, relativamente às oferecidas fora do país?

Abraço

Admin_Psittacus escreveu:

Obrigado

Depois de uma conversa com amigos sobre trabalhar no estrangeiro, fiquei a pensar... como são as oportunidades de emprego neste curso em Portugal, relativamente às oferecidas fora do país?

Abraço

eu acho que quem quer entrar em engenharia aeronáutica em portugal não se pode focar em arranjar trabalho em portugal, acho que estará sempre presente a possibilidade de trabalhar fora de portugal, embora não seja negativo, bem pelo contrario, se alguém se quer mostrar tem de ser no estrangeiro, pois aí a probabilidade de seres reconhecido é substancialmente maior

pedroalm escreveu:

Admin_Psittacus escreveu:

Obrigado

Depois de uma conversa com amigos sobre trabalhar no estrangeiro, fiquei a pensar... como são as oportunidades de emprego neste curso em Portugal, relativamente às oferecidas fora do país?

Abraço

eu acho que quem quer entrar em engenharia aeronáutica em portugal não se pode focar em arranjar trabalho em portugal, acho que estará sempre presente a possibilidade de trabalhar fora de portugal, embora não seja negativo, bem pelo contrario, se alguém se quer mostrar tem de ser no estrangeiro, pois aí a probabilidade de seres reconhecido é substancialmente maior

Também é a minha opinião, mas sabes, é difícil imaginar-me a trabalhar tão longe de casa, principalmente se tiveres de deixar namorada e família para "trás"

Os salários não serão com certeza tão apelativos, mas que tipo de empregos conhecem aqui em Portugal para Engºs Aeronáuticos?

Admin_Psittacus escreveu:

pedroalm escreveu:

Admin_Psittacus escreveu:

Obrigado

Depois de uma conversa com amigos sobre trabalhar no estrangeiro, fiquei a pensar... como são as oportunidades de emprego neste curso em Portugal, relativamente às oferecidas fora do país?

Abraço

eu acho que quem quer entrar em engenharia aeronáutica em portugal não se pode focar em arranjar trabalho em portugal, acho que estará sempre presente a possibilidade de trabalhar fora de portugal, embora não seja negativo, bem pelo contrario, se alguém se quer mostrar tem de ser no estrangeiro, pois aí a probabilidade de seres reconhecido é substancialmente maior

Também é a minha opinião, mas sabes, é difícil imaginar-me a trabalhar tão longe de casa, principalmente se tiveres de deixar namorada e família para "trás"

Os salários não serão com certeza tão apelativos, mas que tipo de empregos conhecem aqui em Portugal para Engºs Aeronáuticos?

Manutenção...e manutenção

Admin_SukhoiLover escreveu:

Admin_Psittacus escreveu:

pedroalm escreveu:

Admin_Psittacus escreveu:

Obrigado

Depois de uma conversa com amigos sobre trabalhar no estrangeiro, fiquei a pensar... como são as oportunidades de emprego neste curso em Portugal, relativamente às oferecidas fora do país?

Abraço

eu acho que quem quer entrar em engenharia aeronáutica em portugal não se pode focar em arranjar trabalho em portugal, acho que estará sempre presente a possibilidade de trabalhar fora de portugal, embora não seja negativo, bem pelo contrario, se alguém se quer mostrar tem de ser no estrangeiro, pois aí a probabilidade de seres reconhecido é substancialmente maior

Também é a minha opinião, mas sabes, é difícil imaginar-me a trabalhar tão longe de casa, principalmente se tiveres de deixar namorada e família para "trás"

Os salários não serão com certeza tão apelativos, mas que tipo de empregos conhecem aqui em Portugal para Engºs Aeronáuticos?

Manutenção...e manutenção

Obrigado

Boa noite,

Pelo que sei nem todos os ex-alunos, e ex-colegas meus estão a arranjar emprego assim que sai da universidade.

Isto por cá não está muito bom e são muitos os lugar que já estão ocupados.

Conheço pessoas que estão na Airbus, na Rolls, na EADS Militar, etc.. e claro em várias empresas em Portugal.

Mas se pensam que é só manutenção, podem tirar o cavalo da chuva, um engenheiro aeronáutico pode fazer muitas mais coisas.....

Acho melhor se começarem a informar melhor.

Abraço

Aerotower escreveu:Boa noite,

Pelo que sei nem todos os ex-alunos, e ex-colegas meus estão a arranjar emprego assim que sai da universidade.

Isto por cá não está muito bom e são muitos os lugar que já estão ocupados.

Conheço pessoas que estão na Airbus, na Rolls, na EADS Militar, etc.. e claro em várias empresas em Portugal.

Mas se pensam que é só manutenção, podem tirar o cavalo da chuva, um engenheiro aeronáutico pode fazer muitas mais coisas.....

Acho melhor se começarem a informar melhor.

Abraço

Obrigado pela informação

Quanto se referiu a manutenção, era em Portugal, e não noutros cargos no estrangeiro, onde a oferta é variada (;

Já agora, como já acabaste o curso, estás a trabalhar onde?

Abraço

Admin_Psittacus escreveu:

Obrigado pela informação

Quanto se referiu a manutenção, era em Portugal, e não noutros cargos no estrangeiro, onde a oferta é variada (;

Já agora, como já acabaste o curso, estás a trabalhar onde?

Abraço

Eu infelizmente tive um problema de saúde e tive que me vir embora sem acabar o curso.
Neste momento estou a acabar Eng.ª das Energias Renováveis.

Mas o mestrado está sempre em aberto.....

Cumps

Aerotower escreveu:

Admin_Psittacus escreveu:

Obrigado pela informação

Quanto se referiu a manutenção, era em Portugal, e não noutros cargos no estrangeiro, onde a oferta é variada (;

Já agora, como já acabaste o curso, estás a trabalhar onde?

Abraço

Eu infelizmente tive um problema de saúde e tive que me vir embora sem acabar o curso.
Neste momento estou a acabar Eng.ª das Energias Renováveis.

Mas o mestrado está sempre em aberto.....

Cumps

É pena... Mas se mudaste para melhor, boa sorte

Abraço

Como disse o Aerotower, é preciso ter noção que a quantidade de formados em Eng. Aeronáutica e Eng. Aeroespacial pode levar a uma saturação do mercado de trabalho num país da nossa dimensão. No sentido inverso, as boas notícias é que Portugal despertou para a indústria aeronáutica nos últimos anos e surgiram um conjunto de alternativas que há uma década não existiam.

O "grosso" do mercado continua a pertencer à manutenção, mas existe um conjunto de empresas portuguesas que efectuam trabalhos de engenharia para os maiores fabricantes mundiais de aeronaves e que estão a empregar muitos dos nossos colegas. É claro que, normalmente, estes casos obrigam a uma deslocação fora do país por alguns períodos mas, dependendo da disponibilidade de cada um, é uma experiência que pode ser bastante enriquecedora. E reforço ainda a ideia do Aerotower acerca da diversidade de tarefas que um Eng. Aeronáutico pode assumir. Eu diria que as perspectivas para os próximos tempos são bastante positivas

Hawks escreveu:Como disse o Aerotower, é preciso ter noção que a quantidade de formados em Eng. Aeronáutica e Eng. Aeroespacial pode levar a uma saturação do mercado de trabalho num país da nossa dimensão. No sentido inverso, as boas notícias é que Portugal despertou para a indústria aeronáutica nos últimos anos e surgiram um conjunto de alternativas que há uma década não existiam.

O "grosso" do mercado continua a pertencer à manutenção, mas existe um conjunto de empresas portuguesas que efectuam trabalhos de engenharia para os maiores fabricantes mundiais de aeronaves e que estão a empregar muitos dos nossos colegas. É claro que, normalmente, estes casos obrigam a uma deslocação fora do país por alguns períodos mas, dependendo da disponibilidade de cada um, é uma experiência que pode ser bastante enriquecedora. E reforço ainda a ideia do Aerotower acerca da diversidade de tarefas que um Eng. Aeronáutico pode assumir. Eu diria que as perspectivas para os próximos tempos são bastante positivas

Muito obrigado Hawks, informação muito esclarecedora

Vejo que o pessoal ainda não tem muito bem a noção do que pode fazer com o curso e quais as oportunidades, por isso cá vai...

Em primeiro lugar dizer que o nosso curso na ordem dos engenheiros está listado, mais ou menos, como um curso de engenharia mecânica com especialização em aviões (ou pelo menos estava...), o que diz tudo... Temos formação em propulsão que nos abre as portas de tudo o que tem motor, desde motores a pistão a motores a jacto, temos formação em aerodinâmica/dinâmica de fluidos habilitando-nos a tudo o que tenha a ver com escoamentos de ar e líquidos, existe ainda a vertente de estruturas, ferragens (parafusos e afins...) e materiais que nos abre mais uma infinidade de possibilidades, por fim temos ainda formação em controlo e aviónicos! É óbvio que não é tão linear como isto mas dá para ter uma ideia. Cabe a cada um escolher qual a área que mais gosta e escolher as cadeiras e tese mais adequadas.

Quanto às oportunidades de emprego, não caem do céu, é preciso ir à procura!! Hoje em dia os empregadores valorizam muito as chamadas soft skills (ex. de estágios, erasmus, trabalhos, o facto de pertencer a associações, praticar desportos, etc... Ou seja, através destas actividades o empregador consegue perceber que tipo de pessoas são...). As notas continuam a ser importantes mas não são sinónimo de trabalho certo, uma pessoa com média brutal mas que não se dá bem com os colegas de trabalho terá muitos problemas... Por isso quando se diz que é difícil entrar para a Airbus (uma empresa europeia com 130k trabalhadores), se calhar é porque a concorrência é muito boa. Digo isto porque já tive a oportunidade de conhecer colegas de outros pontos da Europa e realmente têm uma mentalidade e visão das coisas diferente da nossa...

Por fim falar do mercado português. Portugal tem muita manutenção, especialmente teco-tecos (aviões ligeiros), contudo existe um bom mercado nacional para quem seguir a área de controlo. Provavelmente a área do mundo aeronáutico com maior crescimento devido ao grande interesse em UAV's. Falo de programação de sistemas de voo, pilotos automáticos, sistemas críticos,etc... e Portugal neste campo tem boas empresas ligadas a diversos projectos aeronáuticos e espaciais.

Espero que tenha sido esclarecedor, qualquer coisa... perguntem!

phoenix127 escreveu:Vejo que o pessoal ainda não tem muito bem a noção do que pode fazer com o curso e quais as oportunidades, por isso cá vai...

Em primeiro lugar dizer que o nosso curso na ordem dos engenheiros está listado, mais ou menos, como um curso de engenharia mecânica com especialização em aviões (ou pelo menos estava...), o que diz tudo... Temos formação em propulsão que nos abre as portas de tudo o que tem motor, desde motores a pistão a motores a jacto, temos formação em aerodinâmica/dinâmica de fluidos habilitando-nos a tudo o que tenha a ver com escoamentos de ar e líquidos, existe ainda a vertente de estruturas, ferragens (parafusos e afins...) e materiais que nos abre mais uma infinidade de possibilidades, por fim temos ainda formação em controlo e aviónicos! É óbvio que não é tão linear como isto mas dá para ter uma ideia. Cabe a cada um escolher qual a área que mais gosta e escolher as cadeiras e tese mais adequadas.

Quanto às oportunidades de emprego, não caem do céu, é preciso ir à procura!! Hoje em dia os empregadores valorizam muito as chamadas soft skills (ex. de estágios, erasmus, trabalhos, o facto de pertencer a associações, praticar desportos, etc... Ou seja, através destas actividades o empregador consegue perceber que tipo de pessoas são...). As notas continuam a ser importantes mas não são sinónimo de trabalho certo, uma pessoa com média brutal mas que não se dá bem com os colegas de trabalho terá muitos problemas... Por isso quando se diz que é difícil entrar para a Airbus (uma empresa europeia com 130k trabalhadores), se calhar é porque a concorrência é muito boa. Digo isto porque já tive a oportunidade de conhecer colegas de outros pontos da Europa e realmente têm uma mentalidade e visão das coisas diferente da nossa...

Por fim falar do mercado português. Portugal tem muita manutenção, especialmente teco-tecos (aviões ligeiros), contudo existe um bom mercado nacional para quem seguir a área de controlo. Provavelmente a área do mundo aeronáutico com maior crescimento devido ao grande interesse em UAV's. Falo de programação de sistemas de voo, pilotos automáticos, sistemas críticos,etc... e Portugal neste campo tem boas empresas ligadas a diversos projectos aeronáuticos e espaciais.

Espero que tenha sido esclarecedor, qualquer coisa... perguntem!

Foi muito esclarecedor sim, obrigado!

Relativamente à parte a negrito, não é possível que se altere? Isto porque ao passar para Mestrado Integrado nestas recentes alterações, o curso vai ser novamente acreditado pela ordem (pelo que soube só vai começar a ser tratado durante o próximo ano) e poderá alterar alguma coisa (maior especialização no ramo na aeronáutica?), não sei...

Pessoalmente agrada-me bastante essa parte de "abrir portas a tudo o que tem motor"! Tenho um pouco de receio que em futuras alterações passe apenas para Aviões e motores a jacto, etc... Seria impossível conseguir trabalho numa empresa de produção automóvel ou de motociclos, por exemplo...

Abraço

Talvez... não se preocupem com a ordem... não é tão vital quanto isso. Somos acreditados e vai continuar assim não interessa o que dizem que somos. lol

phoenix127 escreveu:Talvez... não se preocupem com a ordem... não é tão vital quanto isso. Somos acreditados e vai continuar assim não interessa o que dizem que somos. lol

Obrigado

[quote="Admin_Psittacus"]

Só agora vi a segunda parte... Duvido muito que se faça essa alteração, passar a estudar apenas motores a jacto não faz sentido nenhum a menos que os actuais motores a pistão fiquem obsoletos, o que ainda deve demorar um pouco... Continua e vai continuar a haver aviões com motor a pistão pois tem as suas vantagens em relação ao jactos. Além disso os motores são máquinas complexas e não basta perceber de propulsão...

Viva malta!

Se puderem dêem uma vista de olhos aqui, um grande exemplo : https://aeroubi.forumeiro.com/t86-monstrobolaxa#786

Abraço

Acho que posso dar aqui umas luzes do que é o mercado de trabalho actualmente em Portugal e no estrangeiro, no final de contas já lá vao 8 anos no mercado de trabalho.

Primeiro que tudo, eu quando contracto alguém para a minha equipa (sem experiencia profissional) nao vejo se teve em erasmos e nao vejo se practica algum desporto, ou se teve boas ou más notas, aliás, nao gosto nada de CV's de malta que nunca fez nada e tem 2/3 páginas de CV, aliás, esses sao os primeiros que ponho de lado.

Eu valorizo o seguinte:

Conhecimentos aeronauticos - Aproveitem todas as oportunidades de estagios de verao que as empresas fazem.
Idiomas - Saber no minimo 2 idiomas (além do idioma nativo), onde o inglês tem que ser um deles.
Humildade/Respeito - Nao gosto de pessoas pretenciosas. Hoje em dia trabalhamos todos em equipa, e basta uma pessoa para estragar uma equipa. É importante saber que se erra, ou se se faz as coisas menos bem, HERRAR É UMANO, é preciso ter humildade para admitir o erro, pois só assim se consegue evoluir. Respeitar os demais pelos conhecimentos (ou falta deles), suas origens e suas opinioes.

O resto vem com a experiencia de trabalho.

Em Portugal além de todas as companhias aereas, sempre tem as empresas de "Tecos-Tecos", a OGMA, INAC, ANA, consultoras, empresas de gestao aeronautica, etc...há muitos sitios onde se pode mandar o CV...e nunca se pode desesperar.

Trabalhar no estrangeiro...bem...eu tou um bocado farto, e por muito giro que possa parecer ter uma Airbus no curriculo, a verdade é que aqui ainda nao aprendi nada de novo, por isso pensem muito bem na hora de dar o salto.

Um aviso muito importante, saber trabalhar em CATIA é importante, mas muito cuidado onde se metem, se nao querem ficar o resto da vida a desenhar cabos electricos e tubos de ar condicionado, evitem ao máximo este tipo de competencias.
Para quem gosta de avioes, nao ha nada melhor que a manutençao, estás sempre com eles, e nunca é aborrecido, ora hoje podemos ter um problema de motor, e amanha de avionica, também, é onde se acaba por conhecer melhor os avioes, e no final de contas, 2 anos a trabalhar em manutençao de linha, é o equivalente a 10/15 anos de trabalho (em termos de conhecimentos e capacidade de desenrrascanço) a um eng. que sempre trabalhou na airbus (facto que comprovo todos os dias).

Voçes que agora estao a começar, digo-vos umas coisas, primeiro nao stressem, façam as coisas com calma e aproveitem bem o tempo na universidade, estes vao ser os melhores anos das vossas vidas. Cometam os vossos erros...e aprendam a lidar com eles...faz parte da vida, aprendam também o respeito, nao o respeito de chamar Drº ou Engº aos outros, mas sim o respeito de tratar qualquer pessoa como um igual e respeita-lo tal qual como é...

Abraço a todos e boa sorte

perigeu escreveu:Acho que posso dar aqui umas luzes do que é o mercado de trabalho actualmente em Portugal e no estrangeiro, no final de contas já lá vao 8 anos no mercado de trabalho.

Primeiro que tudo, eu quando contracto alguém para a minha equipa (sem experiencia profissional) nao vejo se teve em erasmos e nao vejo se practica algum desporto, ou se teve boas ou más notas, aliás, nao gosto nada de CV's de malta que nunca fez nada e tem 2/3 páginas de CV, aliás, esses sao os primeiros que ponho de lado.

Eu valorizo o seguinte:

Conhecimentos aeronauticos - Aproveitem todas as oportunidades de estagios de verao que as empresas fazem.
Idiomas - Saber no minimo 2 idiomas (além do idioma nativo), onde o inglês tem que ser um deles.
Humildade/Respeito - Nao gosto de pessoas pretenciosas. Hoje em dia trabalhamos todos em equipa, e basta uma pessoa para estragar uma equipa. É importante saber que se erra, ou se se faz as coisas menos bem, HERRAR É UMANO, é preciso ter humildade para admitir o erro, pois só assim se consegue evoluir. Respeitar os demais pelos conhecimentos (ou falta deles), suas origens e suas opinioes.

O resto vem com a experiencia de trabalho.

Em Portugal além de todas as companhias aereas, sempre tem as empresas de "Tecos-Tecos", a OGMA, INAC, ANA, consultoras, empresas de gestao aeronautica, etc...há muitos sitios onde se pode mandar o CV...e nunca se pode desesperar.

Trabalhar no estrangeiro...bem...eu tou um bocado farto, e por muito giro que possa parecer ter uma Airbus no curriculo, a verdade é que aqui ainda nao aprendi nada de novo, por isso pensem muito bem na hora de dar o salto.

Um aviso muito importante, saber trabalhar em CATIA é importante, mas muito cuidado onde se metem, se nao querem ficar o resto da vida a desenhar cabos electricos e tubos de ar condicionado, evitem ao máximo este tipo de competencias.
Para quem gosta de avioes, nao ha nada melhor que a manutençao, estás sempre com eles, e nunca é aborrecido, ora hoje podemos ter um problema de motor, e amanha de avionica, também, é onde se acaba por conhecer melhor os avioes, e no final de contas, 2 anos a trabalhar em manutençao de linha, é o equivalente a 10/15 anos de trabalho (em termos de conhecimentos e capacidade de desenrrascanço) a um eng. que sempre trabalhou na airbus (facto que comprovo todos os dias).

Voçes que agora estao a começar, digo-vos umas coisas, primeiro nao stressem, façam as coisas com calma e aproveitem bem o tempo na universidade, estes vao ser os melhores anos das vossas vidas. Cometam os vossos erros...e aprendam a lidar com eles...faz parte da vida, aprendam também o respeito, nao o respeito de chamar Drº ou Engº aos outros, mas sim o respeito de tratar qualquer pessoa como um igual e respeita-lo tal qual como é...

Abraço a todos e boa sorte

Muito obrigado pelos conselhos, é excelente ouvi-los de alguém com mais experiência que alguns de nós aqui. Abraço!

perigeu escreveu:
Para quem gosta de avioes, nao ha nada melhor que a manutençao, estás sempre com eles, e nunca é aborrecido, ora hoje podemos ter um problema de motor, e amanha de avionica, também, é onde se acaba por conhecer melhor os avioes, e no final de contas, 2 anos a trabalhar em manutençao de linha, é o equivalente a 10/15 anos de trabalho (em termos de conhecimentos e capacidade de desenrrascanço) a um eng. que sempre trabalhou na airbus (facto que comprovo todos os dias).

Mas, cá em Portugal, o reconhecimento que se tem no fim de cada mês é compensador para quem trabalha na manutenção?

Confesso que é uma área que me interessa muito (principalmente se fosse numa empresa ACMI, cuja tipologia de operação conheço muito bem) e para a qual já tive uma proposta... Mas julgo que ia ficar a perder muito em termos de ordenado. E como ainda gosto daquilo que faço atualmente...

HugoGois escreveu:
Muito obrigado pelos conselhos, é excelente ouvi-los de alguém com mais experiência que alguns de nós aqui. Abraço!

Subscrevo! Temos tido participações excelentes neste tópico, obrigado!