[Notícia] GMV - No início o espaço era o limite

Portugal é terra de uma das empresas líderes, à escala planetária, no mercado do software aerospacial. Sem a GMV o programa Galileo existiria mas não seria a mesma coisa

Nas margens do Danúbio, Budapeste é uma das cidades europeias melhor servidas de transportes públicos. Além do metro - um dos mais antigo da Europa - uma vasta rede de autocarros azuis partem das principais praças da cidade levando os passageiros, praticamente, a todo o lado. É graças à aposta nestes transportes que a empresa GMV chegou à capital húngara cabendo-lhe desenhar e implementar o BUDAPESAE - o fornecimento de sistemas de transporte inteligente para a gestão dos autocarros de Budapeste. Esta é uma das mais recentes áreas de actividade da GMV, empresa cuja génese (em 1998) é marcada pelos "projectos para o sector Aerospacial", explica Alberto de Pedro (na foto), licenciado em Engenharia Aeronáutica e director geral da empresa. Como se impunha crescer em mercados e em competências a GMV foi, ao longo da última década, alargando a sua actividade - de desenvolvimento e integração de software e sistemas críticos-, a indústrias como a Defesa, a Segurança, os Transportes, a Saúde, as Telecomunicações e as Tecnologias de Informação. Mas é a indústria Espacial e Aeronáutica que marca toda a sua existência. Só para se ter uma ideia a empresa é, actualmente, líder mundial em sistemas de comando e controlo para satélites comerciais de comunicações, com clientes em todos os continentes, sendo o terceiro fornecedor no programa Galileo - o Programa Espacial Europeu para identificar, de forma precisa, a localização de uma pessoa ou de um objecto na Terra (ver caixa). Com forte envolvimento de engenheiros portugueses, em Outubro de 2011 os dois primeiros satélites operacionais da constelação Galileo foram colocados em órbita.