“A fábrica de aviões poderia ser viável”

O presidente do departamento de ciências aeroespaciais da Universidade da Beira Interior, Jorge Silva, disse ontem, em Lisboa, durante mais uma sessão do julgamento do auto-intitulado ‘Príncipe da Transilvânia’, Tristan Gillot, e do seu ‘Cavaleiro’, Christian Decot, que "apesar de [o projecto dos suspeitos de burla, para uma fábrica de aviões] ter deficiências era algo que se podia alterar e tornar viável".

O docente universitário garantiu que seria difícil implementar a fábrica de aviões porque "a Câmara da Covilhã não aposta nestas iniciativas". Maria Generosa e Rui Herdadinha, sócios de uma empresa de contabilidade em Arraiolos, garantiram ter sido contactados para prestar serviços contabilísticos também a Decot e à fábrica de aviões que pretendia criar. Entre 2005 e 2009, altura em que foram detidos, Tristan e Christian enganaram particulares, autarquias e bancos prometendo construir fábricas de aviões.